A escolha do modelo do televisor durante o seu processo de compra é de extrema importância, pois sua potência nominal é quem dará uma ideia do quanto de energia elétrica o aparelho consumirá ao longo de sua utilização. As diferentes tecnologias de televisão têm influências diferentes sobre o consumo. Algumas exigem uma maior quantidade de energia para funcionar, enquanto outras necessitam de muito menos. Para uma maior economia, é necessário observar alguns detalhes técnicos da televisão ao comprá-la, tais como a tecnologia de sua tela (Tubo, Plasma, LCD, LED e OLED) e o tamanho da mesma. Tais definições são sintetizadas abaixo.

  • Plasma: Sua tela é dividida em milhões de células, as quais são iluminadas individualmente, necessitando de uma grande quantidade de energia para o seu funcionamento.
  • LCD: Já os modelos de LCD contam com um sistema de iluminação fluorescente inteiriço. Consome menos energia que as telas de plasma, mas ainda assim não é o modelo mais econômico.
  • LED: Os modelos de televisão que utilizam as lâmpadas LED’s são um dos tipos utilizados de tecnologia LCD. As lâmpadas LED’s requerem menos energia que as lâmpadas fluorescentes, sendo mais econômicas que as de LCD.
  • OLED: Tecnologia mais moderna existente no meio de televisores. Não necessita de uma fonte para iluminação traseira, pois emite luz própria.

De acordo com a Pesquisa Brasileira de Mídia de 2015 – Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira, estudado e divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, cada residência brasileira assiste em média 4 horas e 31 minutos por dia. Considerando esse intervalo de tempo, a LEMKE realizou algumas tabelas comparativas para ter a certeza de qual tecnologia é a mais apropriada para fins econômicos.

Para uma comparação entre as tecnologias Tubo, Plasma, LCD, LED e OLED, foi considerado três casos, os quais contemplam diferentes tamanhos de telas. O caso A compara televisões com telas entre 29 a 32 polegadas, o caso B entre 40 e 42 polegadas e o Caso C entre 52 a 55 polegadas. Além disso, para os devidos cálculos, foi utilizada a tarifa COPEL de energia do subgrupo B1 convencional com impostos inclusos (ICMS, PIS e COFINS), a qual possui um valor de R$ 0,64543 por kWh. Por fim, realizamos uma comparação do valor de consumo de televisões aos próximos dez anos com o valor da tarifa congelada. As tabelas podem ser analisadas abaixo.

É válido ressaltar que os valores apresentados acima variam entre modelos e marcas das televisões. Os valores considerados foram retirados de grandes marcas atuantes no mercado brasileiro e apresentam uma média de consumo.

Tecnologia de Televisores

Pode-se observar nas tabelas acima que nos três casos a tecnologia LED se sobrepõe, podendo ser considerada a mais econômica dentre as outras. Devido a esse motivo, é possível perceber que a demanda pelas televisões com a tecnologia LCD e Plasma tendem a se extinguir e de fato, elas já estão sendo difíceis de serem encontradas no mercado. Outro fator que podemos observar é que quanto menor a tela do televisor, menor é o consumo de energia elétrico e por consequência, menor são os impactos ambientais. A tecnologia LED é mais vantajosa financeiramente do que a LCD e Plasma, que por sua vez, são mais vantajosas que as de Tubo.

A troca de aparelhos televisores por muitas vezes é inviável, devido a seu custo significativamente alto para grande parte da população brasileira. Dessa forma, a LEMKE recomenda o remanejamento de televisores em sua residência para uma melhor economia. Dessa forma, os cômodos em que se mais utilizam a televisão devem possuir o aparelho com menor consumo de energia elétrica.

A LEMKE recomenda algumas medidas organizativas para a economia de energia:

  • Desligar a televisão e o receptor quando não forem utilizados, principalmente em ocasiões como de viagens.
  • Não deixar em stand-by. Desligá-los completamente da tomada.
  • Não deixar o aparelho ligado quando estiver dormindo, programando a função timer ou sleep para ser desligada em um determinado tempo futuro.
  • Escolha de televisores mais econômicos, com preferência aos que apresentam certificações, tais como o selo Procel.
  • Optar por televisões de LED, pois acabam consumindo menos energia do que as de PLASMA e LCD.

Confira a Eficiência Energética Residencial – Parte I: Televisores & Receptores!